domingo, 23 de dezembro de 2012

Hobby e profissão se misturam na arte do fotógrafo potiguar Canindé Soares



É difícil para Canindé Soares separar o trabalho da diversão no ato de fotografar. Em mais de três décadas registrando momentos variados do cotidiano potiguar, ele já viu de tudo, mas não perdeu o prazer de levar sua câmera para onde quer que vá. O ex-fotógrafo da Tribuna do Norte lançou recentemente o livro “Natal por Canindé Soares”, onde registra a capital por lentes amplas e poéticas.

“Minha vida é muito ligada à fotografia. Após mais de 30 anos de convívio nesta profissão, estou vivendo um momento muito confortável pois onde estiver fotografando estou fazendo por prazer, independente de ter sido contratado ou não, de está sendo pago ou não. Fotografo o tempo todo, em todos os lugares que vou, e mesmo quando sou convidado para uma situação qualquer e que me pedem para não levar a câmera, pois é um convite para me divertir, respondo que sem a câmera não posso aceitar o convite.

Esses momentos que ocupam todo meu tempo fotografando, tem sido momentos muito prazeroso e de realização, seja fotografando eventos e paisagem urbana, seja nas viagens para o interior do Estado em busca de novas imagens, registros documentais e jornalísticos. E nessas andanças urbanas tenho frequentado os melhores lugares da cidade, sejam salões de eventos, sejam restaurantes, mas meu objetivo é sempre fotografar e fotografar, na maioria das vezes a degustação fica na volta para casa e em casa.

Como fotógrafo de uma revista de gastronomia, a Deguste, conheço os melhores espaços gastronômicos da cidade. Mas os que frequento como cliente e com amigos e que mais gosto na noite são o Douce France,  na Av. Afonso Pena em Petrópolis, e Páprika, em Ponta Negra.  Como moro na Cidade Alta, para saborear uma pizza, a Famiglia Reis Magos do Centro é a que mais frequento. Para uma carne de sol com amigos que vêm visitar a Cidade, recomendo o Farol Bar, na praia de Areia Preta. Para almoçar na semana o restaurante chinês Pequim na Floriano Peixoto. Muitas vezes no domingo, para um bom peixe frito com tapioca, não tem como não ser o de Seu Pernambuco no Canto do Mangue, Rocas...com certeza o melhor do mundo. Um lanche rápido à noite é no Madrugadão da Praça Cívica ou durante o dia no quiosque em frente à catedral antiga. E para churrasquinho, o do Kendão na Avenida Tomaz Landim em Igapó, do lado direito, assim que desce o viaduto do bairro, sentido Ceará-Mirim, o melhor de Natal, sem contar que é o mais barato e com qualidade.

Como todo mundo hoje é fotógrafo e fotografa também o tempo todo, vou indicar o filme documentário ‘Chevoluttion – A história da fotografia mais reproduzida do mundo’. Para ler, vou indicar a revista didática Fotografe Melhor, e para ver fotografia, o meu livro que mostra 163 imagens do que nossa cidade Natal tem de melhor e mais bonito.

Sinto falta na capital de grandes shows em praça públicas,   como em alguns que já aconteceram na praia do Forte e grandes parques tipo o das Dunas para contemplar a natureza; temos dois, mas falta um funcionar...o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte.”

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