quarta-feira, 16 de maio de 2012

"A fotografia de esportes é uma das mais desafiadoras", diz Satiro Sodré


Foto:Satiro Sodré

O fotógrafo Satiro Sodré tem por quem puxar. Seu pai, Antonio Sodré Brandão, foi um grande autor de imagens nas piscinas e, agora, o filho mantém a tradição emprestando seus cliques a competições nacionais e internacionais. Buscando sempre o melhor ângulo ele fica atento desde o primeiro mergulho até a batida final. “São 24 anos de carreira. Participei de coberturas dos Jogos Olímpicos de Sydney, Atenas, Pequim, e estarei em Londres 2012. Cobri também os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, Santo Domingo, Rio 2007 e Guadalajara 2012, além de 18 Mundiais de Esportes Aquáticos em geral”.
Foto:Satiro Sodré


Satiro começou cobrindo natação em 1989 quando foi contratado para trabalhar com a Federação de Esportes do Rio de Janeiro. Em 2004, fotografava pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, e completando sua trajetória, se associou a AGIF Esportes no ano de 2008, essa última, especializada em esportes gerais.
Foto:Satiro Sodré


A fotografia associada ao esporte sempre foi algo que encantou Satiro. “A ‘máquina humana’ quando levada ao seu limite é espetacular e fascinante, oferecendo fotos únicas e de plasticidade singular”. Ele ressalta também as emoções e dificuldades em clicar competições. “A fotografia de esportes é uma das mais desafiadoras. Durante uma prova olímpica, por exemplo, você vive uma grande tensão. Tudo acontece muito rápido e são apenas alguns segundos ou instantes para captar a imagem que sintetiza os sentimentos de glória por uma conquista ou de decepção por uma derrota”.

A tensão do momento que deveria ser sentimento restrito aos competidores acaba passando também para o fotógrafo. “Acho que a minha adrenalina e concentração é tão alta quanto a do competidor. Gosto deste desafio e desta sensação.” Trazer o fã do esporte cada vez para mais perto do atleta, mostrar uma visão diferente do esporte e os momentos mais particulares e únicos de uma competição é o desafio e o anseio de Satiro, o fotografo que vive para clicar os limites do homem.

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