quinta-feira, 25 de abril de 2013

A redação do Louisville Courier Journal

A redação do Louisville Courier Journal. EUA, 1937 (Foto: Margaret Bourke-White/Life)
Esta fotografia de autoria de Margaret Bourke-White (1904-1971) foi feita durante o período de cataclismo econômico conhecido como “A Grande Depressão”. A imagem mostra o ambiente de trabalho na redação do Louisville Courier Journal, iluminada por lamparinas. Ocorrida entre os anos vinte e trinta, A Grande Depressão é considerada a maior recessão econômica do século XX.

Exposição de fotos em hidrotela no Bairro do Recife

Foto: @guilhermeadvincula/Reprodução
Programação cultural gratuita no próximo domingo (28). É que a prefeitura do Recife, por meio da secretaria de Turismo e Lazer, vai expor mais de 100 fotografias selecionadas na campanha Eu Amo Recife, lançada no Instagram, rede social de compartilhamento de imagens desde o dia 12 de março, data do aniversário de 476 anos do Recife. As melhores fotos serão projetadas em uma hidrotela de 7,5x12 metros, montada entre o Marco Zero e o Parque de Esculturas de Brennand, no Bairro do Recife. A projeção na água também vai expor um conteúdo voltado especialmente para a valorização do Rio Capibaribe.

Na primeira missão no Instagram, os usuários foram convidados a fotografar o que mais amam na cidade. Nesta etapa, foram compartilhadas 2.257 fotos. Já na segunda missão, iniciada no dia 1º de abril, a ideia era que o usuário fotografasse o que mais ama em seu bairro. Essa etapa contou com 872 fotos compartilhadas. O perfil @euamorecife conta com 16.205 curtidas em fotos e 1.346 seguidores.

O conteúdo da exposição foi dividido em dois blocos de 20 minutos, totalizando 40 minutos de apresentação. A demonstração acontecerá durante a segunda edição do Recife Antigo de Coração, que transforma o Bairro do Recife em um grande parque para a população. O evento está marcado para as 18h.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Chuva lá fora

Foto: Leandro Cunha

Bomba

Foto: Leandro Cunha

Alagou

Foto: Leandro Cunha

Situação da Arena das Dunas

Atuação situação da Arena das Dunas, em Natal, para a Copa de 2014 (Foto: Leandro Cunha)

Foto de aliança achada em Noronha é reproduzida 25 mil vezes na web

Foto postada por Gabriel e reproduzida por usuários (Foto: Gabriel Machado / Acervo pessoal)

O game artist Gabriel Machado postou foto de uma aliança que encontrou no arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, na sua conta em uma rede social na internet. A imagem traz uma pergunta: “Achei em Noronha. É sua?” e ainda uma conta de email: aliancanoronha@gmail.com. A foto publicada na última terça-feira (23) foi compartilhada mais de 25,1 mil vezes, até a manhã desta quarta (24).

Gabriel é recifense, mas atualmente mora e trabalha em Berlim, na Alemanha. No começo deste mês de abril, visitou Noronha e, em um dos passeios, encontrou a aliança. “Quando voltei para o Recife, passei na loja da marca para ver se tinha como rastrear o dono. Ela [a aliança] tem a marca, um nome e uma data inscritos. Na loja, me disseram que não era possível rastrear o dono”, explica ao G1.

Então, o jovem resolveu tentar achar o dono por meio das redes sociais. “Eu odeio correntes e tinha dúvidas se compartilhariam [a foto], mas acho que esta é a única forma que eu tenho de tentar achar o dono, e acho que estou bem perto. Se fosse qualquer outra jóia não acho que teria feito isso, mas aliança tem um envolvimento emocional mais forte. Acho que a pessoa ficaria muito feliz em ter de volta”, diz.

Alguns usuários da rede social postaram comentários com insinuações de que se trataria de um viral. "Não, fui eu que achei mesmo. Eu até demorei e só agora que cheguei da Alemanha decidi postar a foto", garante.
Gabriel Machado garante não se tratar de um viral (Foto: Gabriel Machado / Acervo pessoal)
Na legenda da imagem, Gabriel pede que as pessoas compartilhem e o proprietário da aliança se identifique por meio de um email, adicionando informações como marca e inscrição, onde e como a pessoa perdeu o objeto e uma imagem da certidão de casamento. “Estou segurando algumas informações para diferenciar quem é o dono ou não. Algumas pessoas já me mandaram email dizendo que perderam uma aliança idêntica em Noronha, mas as outras informações não bateram”, conta.

Gabriel comenta também que é preciso ficar esperto com possíveis oportunistas. “Aparece uma galera muito sem noção também dizendo: ‘perdi uma aliança assim quatro anos atrás em São Paulo. Será que o mar não levou pra lá?’ Não dá pra saber se a pessoa realmente acredita nisso ou se está jogando verde”, brinca.

Algumas pessoas já questionaram se Gabriel não considerou a possibilidade de alguém ter simplesmente jogado fora a aliança por ter rompido o relacionamento ou "pulado a cerca"? “Considerei o fato de não ter sido perdida e sim jogada intencionalmente, mas a data marcada me leva a acreditar que era um casal em lua de mel”, fala, lançando uma pista.

Esperando da janela

Foto: Tânia Kauschnir

sábado, 20 de abril de 2013

Encarando

Foto: Alex Régis

O olhar apurado da foto arte


Alexis Peixoto - Repórter
Rodrigo Sena participa da mostra no Rio de Janeiro com a imagem do pescador “Olheiro”
O trabalho de 18 fotógrafos potiguares  será visto e apreciado pelo Brasil e pelo mundo em uma exposição coletiva dentro da programação do Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro (FotoRio), que acontece em junho, na capital carioca. A mostra tem como tema “A Transição – do Tradicional ao Contemporâneo” e foi montada a partir de trabalhos selecionados por meio de edital convocatório lançada pela curadoria do FotoRio no RN. Os fotógrafos Alex Régis e Ana Silva, ambos da equipe da Tribuna do Norte, estão entre os selecionados para participar da exposição.

Para a fotógrafa e coordenadora da convocatória do FotoRio no RN, Sônia Figueiredo, a repercussão positiva que a fotografia potiguar tem conquistado fora dos limites do estado se deve em parte à organização do setor. Sônia, que também é uma das articuladoras do Movimento Alumiar de Fotografia, cita iniciativas como a criação do Fórum da Fotografia do RN (FOTO|RN) e os trabalhos desenvolvidos pela ong ZooN e pela Associação Potiguar de Fotografia (Aphoto), entre outras, como pontas de lança desse momento.

“A organização do setor em torno de ações conjuntas abre muitas portas, atrai visibilidade externa e facilita o acesso à políticas públicas”, avalia Sônia. O Movimento Alumiar, inclusive, é destaque na edição desse mês da revista Fotografe Melhor.

Apesar da boa fase, Sônia Figueiredo acredita que ainda resta muito a ser conquistado. Entre os pontos que serão discutidos pelo  FOTO|RN estão a realização de oficinas de capacitação e o incentivo ao empreendedorismo individual.

 “Acredito que o momento é muito especial para a fotografia potiguar, mas ainda estamos engatinhando. A questão do incentivo ao empreendedorismo, por exemplo, é importante para ajudar os fotógrafos a divulgar e viabilizar economicamente os seus trabalhos”, aponta.

O edital do FotoRio selecionou 14 fotógrafos potiguares para participar da exposição. Além dos selecionados participam como convidados os fotógrafos Henrique José, Jean Lopes e Ricardo Junqueira.

Busca constante

Para o fotojornalista Alex Régis, que participa da mostra coletiva com a imagem “Luz do Sertão” registrada em Vera Cruz, a busca pelo viés artístico é uma constante: “É cada vez maior essa preocupação com a estética da imagem, e em toda matéria procuro dar um tratamento diferenciado ao material produzido”. Ele garante que a fotografia no RN evoluiu e mudou bastante de três anos para cá.

Ana Silva também reforça a necessidade de se apurar o olhar, mas admite que a correria cotidiana acaba limitando uma dedicação maior a projetos mais elaborados. “A foto selecionada (‘Revoar’) foi feita durante as férias. Fotojornalismo é movimento, informação; já a fotografia artística requer tempo, objetivos definidos e estudo”.

Workshop

Fotógrafo e videoartista, o mineiro Eustáquio Neves desembarca em Natal para ministrar palestra e curso. Seu trabalho é embasado em pesquisas e no desenvolvimento de técnicas alternativas e multidisciplinares, manipulando negativos e cópias.
“Luz do Sertão”, de Alex Régis, ressalta a preocupação estética entre os profissionais das lentes
Nos últimos cinco anos Neves tem se dedicado as mídias eletrônicas, e seu trabalho vem sendo amplamente divulgado em várias exposições no Brasil e no exterior. A vinda de Neves ao RN está inserida nas ações do Movimento Alumiar de Fotografia.

Programação

Curso e palestra do fotógrafo Eustáquio Neves (MG)

25 de abril

19h - Palestra “Fotografia Experimental”, no Teatro de Cultura Popular/FJA (ingressos R$ 10).

27 e 28 de abril

Workshop “Processos para Desenvolvimento de uma Idéia”, na Pousada Fulô da Pedra (Pedra da Boca/RN).

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Quanta alegria

Foto: Leandro Cunha

Vaidade infantil

Foto: Leandro Cunha

Fábio Assunção receberá R$ 150 mil de indenização por invasão de privacidade

O ator Fábio Assunção receberá R$ 150 mil de indenização da Editora Globo. Em 2002, uma fotógrafa conseguiu entrar no casamento dele com Priscila Borgonovi. Fez e publicou imagens da festa, uma cerimônia espírita, em revista da empresa. A Justiça considerou que houve invasão de privacidade. A noiva, e hoje ex-mulher de Assunção, também receberá R$ 150 mil. A fotógrafa terá que pagar outros R$ 10 mil para cada um deles.

terça-feira, 16 de abril de 2013

O brotinho Ivanira de José Medeiros

A jovem adolescente Maria Ivanira Bastos foi fotografada por José Medeiros (1921 - 1990), no início da década de 50, para um ensaio da revista O Cruzeiro intitulado “Um domingo aos quinze anos”, sobre a juventude carioca da década de 1950. Num vídeo do Instituto Moreira Salles, Maria Ivanira (o brotinho Ivanira), que na época da reportagem tinha 15 anos, fala sobre a repercussão das fotos e como conheceu o fotógrafo José Medeiros, entre outras coisas interessantes.

3 a 1: Fotojornalismo, história e desafios

                          
O programa 3 a 1, da TV Brasil, exibido em 2/5/2012 com apresentação do jornalista Luiz Carlos Azedo, reuniu três gerações do fotojornalismo brasileiro: o veterano Gervásio Baptista, da Agência Brasil, Orlando Brito, da agência Obrito News, e Alan Marques, do jornal Folha de S.Paulo.  Eles contam casos dos bastidores da política nacional e das coberturas internacionais, como também de várias Copas do Mundo e Olimpíadas. Discutem estética da imagem e as transformações tecnológicas na fotografia da era digital.

Com imagens, eles ajudam a construir a memória política do Brasil. Gervásio Baptista, chamado com respeito de "professor" pelos outros dois entrevistados, começou a fotografar políticos no Governo Getúlio Vargas, na década de 1930. De lá para cá, suas lentes flagraram todos os presidentes da República do país. Gervásio é autor da famosa foto de JK saudando os brasileiros, levantando a cartola, na inauguração de Brasília. Também foi ele quem registrou as últimas fotos de Tancredo Neves, vivo no Hospital de Base de Brasília. Gervásio Baptista também foi à guerra -- do Vietnã, revoluções -- como a Cubana e inúmeros episódios da história recente brasileira.

Orlando Brito acompanha a política brasileira há 46 anos, desde o governo Castelo Branco (1964-1967), no período da Ditadura Militar. O fotógrafo, mineiro que chegou a Brasília no início da construção da nova capital, define o poder, e não apenas a Presidência, como a sua área de cobertura. Premiado até no exterior, Brito é autor de várias capas da Revista Veja, registrando momentos históricos em Brasília. E é dele o registro, em plena ditadura militar, da foto do general Geisel, em calção de banho, em uma praia do Rio Grande do Norte. Orlando Brito é autor de cinco livros de fotografia, com registros de temas da política, economia, questões sociais, esportes e muitos outros.

Alan Marques, o mais novo dos três, é de uma família de fotógrafos e tem sido testemunha da cena política brasileira, desde o governo Fernando Collor de Mello (1990-1992). Em 2011, lançou o livro "Nunca antes - Uma viagem em 88 fotos pela era Lula", após ampla cobertura fotográfica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). É de Alan Marques uma foto premiada, quando captou um raio caindo no prédio do Congresso Nacional e capa da Folha de S. Paulo, em tempos de crise política.

Neste 3 a 1, os craques do fotojornalismo contam casos dos bastidores da política nacional e das coberturas internacionais, como também de várias Copas do Mundo e Olimpíadas. Discutem estética da imagem e ainda as transformações tecnológicas na fotografia, na era digital.
A apresentação do 3 a 1 é do jornalista Luiz Carlos Azedo.

Freelancer da AFP ganha Pulitzer de fotorreportagem


O fotógrafo freelancer da Agence France-Presse (AFP) Javier Manzano ganhou nesta segunda-feira o Prêmio Pulitzer de Fotorreportagem por sua cobertura do conflito sírio, anunciou a organização responsável, em nota divulgada em Nova York.

Manzano levou o prêmio pelo que o Comitê considerou "uma foto extraordinária (...) de dois soldados rebeldes sírios, entrincheirados em suas posições, enquanto a luz do dia passava pelos buracos de bala deixados em um muro de metal próximo".

A foto, tirada em outubro de 2012 por Javier Manzano na cidade de Aleppo, mostra dois homens segurando rifles de assalto.

Javier nasceu no México e hoje vive em Istambul. O 'stringer', que deixou os EUA aos 18 anos, concentrou boa parte do seu trabalho em questões envolvendo a fronteira EUA-México. Ele começou a carreira como foto e vídeo-jornalista e, depois, passou pela televisão e pela mídia eletrônica.

Javier trabalha como freelancer cobrindo a guerra do narcotráfico no México, assim como as guerras no Afeganistão e na Síria desde que foi demitido da Rocky Mountain News, em 2009, acrescentou o website da organização responsável pelo Pulitzer.

Para deputado, há ligação entre as mortes de fotógrafo e radialista de MG


O fotógrafo freelancer do jornal Vale do Aço, Walgney Assis Carvalho, assassinado a tiros no último domingo (14/4), pode ter sido morto por ter informações sobre os possíveis autores da execução do radialista Rodrigo Neto, em 8 de março deste ano, segundo hipótese do deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos de Minas Gerais.

Em sua conta no Twitter, o deputado enviou uma mensagem para a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República. “A CDHumanos, logo após a morte do Rodrigo Neto, recebeu denúncias de q ele sabia autoria”, afirmou. “O Carvalho que foi agora assassinado tinha muitas informações. Falei dele quando você esteve no Vale”, continuou.

O delegado Wagner Pinto, chefe da delegacia de homicídios, foi para Ipatinga (MG) acompanhar as investigações e afirmou que é cedo para ligar os dois crimes, informou o Estado de Minas.

“Por hora estamos em fase inicial de investigação. Não temos nenhuma ligação ainda. Vamos analisar bem a dinâmica do crime e buscar elementos de convincentes para uma linha contundente”, disse o delegado.

Morte do Walgney Carvalho

Segundo os portais G1 e Terra, a Polícia Militar afirmou que por volta das 22h um homem encapuzado se aproximou e disparou três tiros à queima-roupa pelas costas do fotojornalista.

Após os disparos, ele saiu andando e depois pegou uma moto NX preta. Testemunhas disseram que na noite do crime perceberam a movimentação estranha de um homem que fazia muitas ligações pelo celular próximo ao local.

Morte de Rodrigo Neto
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No dia 8 de março, o radialista e um colega estavam no "Baiano do Churrasquinho", no bairro Canaã, local que costumava frequentar. Quando Neto abria a porta de seu automóvel, dois homens em uma motocicleta, usando luvas e capacetes fechados, se aproximaram, dispararam e fugiram.

Segundo o portal R7, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Cesari, afirmou que Neto foi atingido por cinco tiros.  O radialista chegou a ser socorrido com vida e foi levado para o Hospital Municipal de Ipatinga, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele era casado e deixa um filho.

Coincidências

O fotojornalista prestava serviços de freelancer para o Vale do Aço há cerca de cinco anos, na editoria de polícia. O radialista foi trabalhar no impresso uma semana antes de ser assassinado.

Apesar de cobrirem o mesmo tema, os dois não trabalharam diretamente juntos ou em uma pauta específica, apenas cumpriram a rotina do dia a dia. "Mas é muita coincidência. Na mesma cidade, mesmo veículo, tema e em um espaço de tempo tão curto. Os dois levaram tiros em áreas vitais, como a cabeça", comentou à IMPRENSA um funcionário do jornal, que não quis se identificar.

A equipe da publicação vive um clima de extrema preocupação e um sentimento muito forte de medo. As condições psicológicas de todos serão avaliadas.

"Fica também o sentimento de esperança que o Estado cumpra seu papel de dar uma resposta. Não para o jornal, não para os jornalistas, mas para a sociedade. O Estado tem o dever constitucional de esclarecer esses dois crimes e apontar quem são os culpados. Ele tem esse compromisso, essa responsabilidade, esse dever", completou.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Polícia registra segunda morte de jornalista no Vale do Aço


A polícia de Minas Gerais registrou mais uma morte de jornalista na região do Vale do Aço. O fotojornalista Walgney Assis, 43 anos, levou três tiros quando estava em um pesqueiro na cidade de Coronel Fabriciano, próximo a Ipatinga, onde, há cerca de um mês, o radialista Rodrigo Neto também foi assassinado.

Segundo testemunhas, Walgney foi morto por um homem encapuzado. De acordo com a Polícia Militar, na noite deste domingo, o homem entrou no local e, sem falar nada, disparou três tiros à queima-roupa contra Walgney, sendo que um acertou a cabeça da vítima. Ainda de acordo com a PM, testemunhas revelaram ainda que perceberam a movimentação de um homem próximo ao pesqueiro durante toda a noite do crime. Após os disparos, o homem deixou o local andando e depois pegou uma moto.

Walgney prestava serviços para o Jornal Vale do Aço e também fazia imagens de crimes para a Polícia Civil da região. Até o início da manhã desta segunda-feira, os suspeitos dos dois crimes não haviam sido identificados.

Imagina na Copa

Foto: Leandro Cunha

sábado, 13 de abril de 2013

Felino

Foto: Leandro Cunha

Doce vida

Foto: Leandro Cunha

Meninas

Foto: Leandro Cunha

Kamen Rider

Foto: Dudu Linhares

Preparando a demolição

Foto: Leandro Cunha

Brinquedo novo

Foto: Leandro Cunha

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Alunos do curso de Fotografia realizam exposição no Forte das Cinco Pontas

A arquitetura do Forte das Cinco Pontas, onde está localizado o Museu da Cidade do Recife, foi o ponto de partida para uma exposição de fotos produzida pelos alunos do curso superior tecnológico de Fotografia da Unicap. A mostra entrará em cartaz a partir do próximo dia 23 de abril. A abertura para convidados acontece no sábado (20), às 16h.

ntitulada de 24 olhares sobre o 5 Pontas, a exposição contará com 28 imagens criadas por 24 estudantes do 1º e 3º módulos do curso: Ana Teresa Quesado, Alfeu Tavares, Anchieta Américo, Cristiane Silva, Edla Mendes, Elysangela Freitas, Fausto Jr., Gabriele Queiroz, Gilberto Vieira, Hugo Sá, Jeysa Rodrigues, Josy Barbosa, Lucas Melo, Mariana Gallindo, Marília Correia, Mariana Feldhues, Mirandolina Araújo, Paloma Arquino, Patrícia Lane, Rafa Melo, Ricardo Silveira, Roberta Menezes, Talitha Vasconcelos e Tony Lins.

O grupo participou de uma visita guiada para conhecer o museu e teve uma semana para produzir as fotos. “Firmamos uma parceria importante para introduzir os alunos no âmibito da pesquisa”, explica a coordenadora do curso da Católica, professora Renata Victor. Ela assina a curadoria da exposição junto com a professora Eleonora Saldanha.

A ideia de produzir a mostra surgiu durante a visita da diretora do museu, Betânia Araújo, a uma aula da disciplina de Preservação e Uso da Imagem. “O museu é um monumento importante da cidade que está encoberto por um viaduto. As pessoas passam sobre ele e nem o enxergam. Por isso estimulamos a fotografia. Ela tem essa capacidade de dar um novo olhar ao objeto. Queremos despartar esse novo olhar”.

Serviço

O que ? 24 olhares sobre o 5 Pontas
Quando? de 23 de abril a 1º de junho
Onde? Museu da Cidade do Recife, Forte das Cinco Pontas
Horário: de terça a sábado, das 9h às 17h.
Informações: (81) 3355-3106

Fotógrafo de Zero Hora vence o Leica-Fotografe

Pelo terceiro ano consecutivo, o fotojornalista de Zero Hora Tadeu Vilani venceu o concurso Cultural Leica-Fotografe na categoria Preto e Branco. A premiação da 10ª edição do concurso - um dos mais importantes prêmios de fotografia do Brasil - ocorreu em São Paulo na noite de terça-feira. A foto vencedora foi captada no Pradinho do bairro Umbu, em Alvorada, em 2012.

A lista de vencedores, finalistas e menções honrosas do prêmio será divulgada na edição de abril da Revista Fotografe Melhor, promotora do concurso, que chega às bancas a partir do dia 1º de abril.

Tadeu também foi um dos finalistas na categoria Cor, com a foto abaixo, captada na Vila Dique, em Porto Alegre.

Parada de ônibus amanhecida

Foto: Leandro Cunha

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Clubes brasileiros adotam fotógrafos exclusivos para garantir a memória de jogos

Emoção é a palavra-chave quando o assunto é futebol. Faro jornalístico é a característica essencial para os fotógrafos que cobrem o esporte. Paixão é o toque especial para os profissionais que acompanham o dia a dia dos principais clubes do país como parte da equipe de comunicação dos times.

Daniel Augusto Jr., fotógrafo oficial do Corinthians, foi o primeiro a inaugurar uma tendência europeia em solo brasileiro. Em 2008, após ser contratado pelo clube, apresentou-se ao técnico Mano Menezes, que, em tom de brincadeira, disse: “Faça o seu trabalho corretamente, e eu farei também o meu”. Deu certo.

A larga experiência em veículos da imprensa paulistana fez com que ele abrisse caminho para que os profissionais de fotografia fossem vistos como essenciais para preservar a memória dos times.

O legado do fotógrafo corintiano já rendeu frutos. Nos cinco anos de trabalho ao lado do time, produziu seis livros sobre as principais conquistas alvinegras nesse período, sendo que o último, sobre o bicampeonato mundial de clubes, lhe rendeu quinto lugar na lista de livros mais vendidos.

Daniel acredita que a contratação de fotógrafos pelos clubes ocorreu quando perceberam que “ter esse profissional no dia a dia é importante”. E defende que essa cobertura seja realizada por alguém que torça pelo time, tanto que recusou trabalhos em outras equipes. “Com toda a certeza, profissionalmente, sairia um bom trabalho, mas talvez faltasse paixão”, revela.

Seguindo o caminho do colega de São Paulo, Alexandre Vidal fotografa o cotidiano do Flamengo há três anos, após outros trabalhos no esporte. O profissional também vê com bons olhos este tipo de ação. “A grande importância de se ter um fotógrafo oficial é que ele se torna um grande aliado ao produzir material exclusivo para o marketing. Sem contar o imenso valor cultural, já que retrato a história da instituição, e isso fica para a eternidade”, diz.

O fotógrafo rubro-negro garante que busca repassar ao leitor/torcedor os sentimentos inerentes a uma partida de futebol nas imagens. “Estou sempre atento e sensível para registrar todas as expressões recorrentes durante um jogo.”

Diferenciados, os profissionais de imagem dos times têm como missão apresentar em seus cliques as características pelas quais o clube é reconhecido, sem perder o foco na informação. Afinal, como define Daniel, “isso é fotojornalismo”.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Palestra com o fotógrafo paraibano João Lobo será na UFRN com entrada franca


O público potiguar tem a chance de conferir as imagens experimentais do fotógrafo João Lobo, reunidas no projeto multimídia “Across Lens”. A exposição abre no dia 4 de abril, às 19h, na Galeria Conviv’Art, no Centro de Convivência da UFRN. O projeto reúne, num mesmo espaço, as fotografias que compõem as exposições Across Lens e Tessituras Urbanas.

Esta será uma boa oportunidade para o público natalense tomar conhecimento sobre os caminhos seguidos pela fotografia nas artes visuais de hoje. No dia seguinte da abertura da exposição, 5 de abril, às 9h, na Galeria Conviv’Art, no Centro de Convivência da UFRN, João Lobo ministrará a palestra “Luz e Movimento na Fotografia Contemporânea”.

Em seguida, haverá um debate sobre o tema entre o fotógrafo e a curadora Bete Gouveia (diretora do Instituto de Arte Contemporânea da Universidade Federal de Pernambuco), com mediação de Bruna Lobo (Coordenadora de Artes Visuais da FUNESC/PB e professora da Faculdade IESP).

O projeto “Across Lens” ficará aberto à visitação até dia 26 de abril. As exposições já passaram por João Pessoa (PB) e Recife (PE). No próximo semestre, estão agendadas para Santiago (Chile) e Buenos Aires (Argentina).

Serviço

Projeto Across Lens
De 4 a 26 de abril de 2013
Vernissage: 4 de abril, às 19h
Local: Galeria Conviv’Art - Centro de Convivência, Campus da UFRN

Palestra e debate: “Luz e movimento na fotografia contemporânea”
Data: 5 de abril, às 9h
Debatedores: João Lobo, Bete Go uveia e Bruna Lobo (mediadora)
Local: Galeria Conviv’Art - Centro de Convivência, Campus da UFRN

O fotógrafo João Lobo

Nascido no interior da Paraíba, mais especificamente em Brejo do Cruz, a vida de João Lobo mudou quando começou a se interessar por imagens aos 20 e poucos anos, na década de 80. Inquieto e curioso, o trabalho no fotojornalismo – a primeira de suas escolhas na área fotográfica – não o satisfez. Sua vontade era ir além do fato, da imagem-notícia, da narrativa de um evento. Sua agitação pedia mais: o que ele queria era experimentar, ir além do registro e mostrar que a fotografia era, sim, capaz de produzir arte.

Essas experiências o levaram para a Universidade, onde aprofundou conhecimentos teóricos e, também, a lecionar, para que seu trabalho não fosse tão solitário como se apresentava: “A Universidade foi conseqüência do meu aprendizado. O meu estudo de fotografi a sempre foi solitário”. Assim como a de um cientista, sua aprendizagem foi a experiência, pura tentativa e erro. Experiência essa que o levou a sair do Brasil e a levar seus trabalho para diversos países, como Portugal, Argentina, Espanha, França, Holanda e Chile.

As imagens de João Lobo buscam desconstruir o real e servem como suporte e estímulo ao trabalho sempre inovador que o caracteriza. É um experimentalista no sentido mais amplo. Trabalha com a luz, com diferentes filmes, quebrando regras de exposição e processamento, obtendo resultados que quase sempre nos surpreendem e acabam produzindo imagens que nos causam um descondicionamento do olhar. Nada é visto da forma que realmente é. Isso só é possível de ser feito com sucesso, porque sua base tradicional e acadêmica na fotografia é bastante consistente. Nada, nele, é por acaso. Os riscos são calculados e ele conhece muito de regras e padrões a ponto de quebrá-los e, nov amente, como qualquer cientista, ser capaz de reproduzir a experiência, obtendo os mesmos resultados.

Estes quase 30 anos em que vem transitando entre a prática e teoria, permitiram-lhe desenvolver um olhar crítico e um conhecimento da produção contemporânea, especialmente quando o assunto é arte, uma área em que muitos ainda patinam e se eximem de comentar. O sangue paraibano de João Lobo não lhe permite a isenção. Ele é categórico ao afirmar: “a fotografia está no ápice de seu reconhecimento como arte. A gama de possibilidades que o digital proporcionou, induziu o fotógrafo a mostrar suas produções mais abertamente e em maior escala”.

Nisso ele também tem razão. E, como bom crítico, não fica apenas num discurso saudosista ou criticando novas tecnologias. Ele consegue compreender a transformação de visualidade que o digital trouxe não só para a fotografia, mas para a arte de uma maneira ger al: “Outro aspecto salutar é a maior interatividade entre fotografia e artes visuais. De um modo geral, isso facilita o aprendizado e define uma melhor contextualização no ambiente artístico.”

Após completar 26 anos de casa, fotógrafo Lula Marques é desligado da "Folha de S.Paulo"

Na última segunda-feira, 1º de abril, o repórter fotográfico Lula Marques, coordenador do departamento de fotografia da sucursal de Brasília da Folha de S.Paulo, recebeu com surpresa a notícia de sua demissão. O profissional havia completado exatos 26 anos de casa no mesmo dia.“Este foi meu presente”, ironizou o repórter fotográfico em entrevista à IMPRENSA.

Segundo Marques, o jornal alegou que seu salário era o dobro do pago a um editor de São Paulo, o que teria motivado a demissão. “De certa forma estou me sentindo aliviado. Já há alguns anos, as grandes redações estão sofrendo com esse processo de enxugamento dos profissionais de maiores salários. Eu sempre ficava angustiado, pensando quando seria a minha vez”.

Questionado sobre os planos para o futuro, Marques contou que ainda não assimilou totalmente a notícia, mas que se sente jovem e não quer parar. “Nesse momento é importante ter a cabeça equilibrada para não sentir raiva. Cumpri muito bem meu trabalho e não tenho porque me sentir culpado. De toda essa história, o que tenho a dizer é que a única estabilidade que temos na vida é o nosso nome”.


Procurada pela reportagem, a Folha ainda não se pronunciou.

Curso no Instituto Ricardo Brennand discute fotografia e América Latina


O primeiro módulo do curso de extensão Formas do Olhar, do Instituto Ricardo Brennand (IRB) em parceria com a Pós-Graduação de História da UFPE, busca debater as distintas possibilidades de leitura das imagens fotográficas, vinculando a hermenêutica visual e epistemológica a uma série de investigações concretas em torno da realidade política, cultural e social da América Latina e do México em particular, em diferentes fases dos séculos XIX e XX.

As aulas, a serem ministradas pelo professor Alberto Del Castillo Troncoso, serão no auditório do IRB, entre os dias 16 e 19 de abril. Interessados em participar do curso devem preencher a ficha de inscrição, que deve ser solicitada por e-mail, e realizar depósito bancário identificado na conta corrente do Instituto Ricardo Brennand e em seguida enviá-los (ficha e comprovante de depósito) por e-mail ou fax. O investimento é de R$ 100.

Mais informações

Instituto Ricardo Brennand
(81) 2121.0354
documenta@institutoricardobrennand.org.br