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Acusado diz que fotógrafo teria matado o jornalista Rodrigo Neto (foto) |
Portal Imprensa
Na última segunda-feira (9/12), teve início a audiência de instrução e julgamento dos suspeitos de assassinar o jornalista Rodrigo Neto de Faria, em março deste ano, em Ipatinga, no Vale do Aço (MG). O caso envolve também a morte do fotógrafo Walgney Assis de Carvalho e de outras 12 pessoas.
De acordo com o jornal O Tempo, foram ouvidos os réus Alessandro Neves Augusto, conhecido como Pitote, Lúcio Lírio Leal, investigador da Polícia Civil, além de 26 testemunhas de defesa e acusação. Fábio Vieira da Silveira, representante de Leal, alega que o investigador não tem ligação com as mortes.
Já Rodrigo do Carmo, criminalista que defende Pitote, disse que o verdadeiro assassino seria o fotógrafo Walgney Carvalho. O defensor levantou a hipótese de que ele e o jornalista brigaram, o que motivou o crime. Carmo defende ainda que houve queima de arquivo e que Walgney teve a ajuda de uma terceira pessoa e que, por isso, também acabou morto.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o juiz Augusto Calaes de Oliveira, da 2ª Vara Criminal de Ipatinga, deverá decidir sobre o pronunciamento dos réus. Caso chegue à conclusão de que a morte de Rodrigo Neto foi um crime doloso, os dois suspeitos serão levados a júri popular.
Em aproximadamente três horas, o magistrado, o Ministério Público de Minas Gerais e a defesa ouviram os 26 convocados como testemunhas. O policial civil Lúcio Leal foi o último a ser ouvido e garantiu ser inocente. A audiência encerrou por volta das 18h30, e os réus voltaram para a prisão.
O TJ-MG informou que a próxima etapa das oitivas ocorrerá em Belo Horizonte (MG). Para que o juiz responsável pelo caso chegue a uma conclusão e pronuncie ou não os réus, ele precisa ouvir outras testemunhas, as quais se encontram na capital.
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