Fotolhando: junho 2013

sábado, 29 de junho de 2013

Vladimir Palmeira na Passeata dos Cem Mil

Passeata dos Cem Mil. Rio de Janeiro, 26 de Junho de 1968 (Foto: Evandro Teixeira)

Esse é o líder estudantil Vladimir Palmeira no final da Passeata dos Cem Mil, na Cinelândia, cercado de um forte esquema de segurança, montado pelos próprios estudantes. Na foto de Evandro Teixeira vemos Vladimir Palmeira discursando e pedindo aos estudantes que não aceitassem provocações de policiais infiltrados na manifestação. “Pessoal, a gente é a favor da violência quando ela é aplicada para fins maiores. No momento, ninguém deve usar a força contra a Policia, pois a violência é própria das autoridades, que tentam por todos os meios calar a voz do povo. Somos a favor da violência quando, através de um processo longo, chegar a hora de pegar nas armas. Aí, nem a polícia, nem qualquer outra força repressiva da ditadura, poderá deter o avanço do povo”, discursou Vladimir Palmeira.

Fonte: Fernando Rabelo/Images & Visions

A flor contra a baioneta

Pacifista oferece flores aos soldados, tentando convencê-los a abaixar os rifles. Washington, DC, 1967 (Foto: Marc Riboud)

No dia 21 de outubro de 1967, cerca de 100 mil manifestantes protestaram contra o envolvimento dos EUA na Guerra do Vietnã. O governo convocou 2.500 soldados armados com rifles para a "Marcha sobre o Pentágono", em Washington. Lá estava o fotojornalista francês Marc Riboud, com sua câmera e um último rolo de filme. Num determinado momento ele capturou a célebre imagem de uma pacifista oferecendo flores aos soldados, tentando convencê-los a abaixar os rifles.

Fonte: Fernando Rabelo/Images & Visions

Artistas na rua contra a ditadura

Torquato Neto, Gilberto Gil, Nana Caymmi e outros na passeata dos Cem Mil. Rio de Janeiro, 1968. (Foto: Evandro Teixeira)

Estes são alguns dos artistas que foram às ruas em 1968, para protestar contra a Ditadura Militar. Nesta foto de Evandro Teixeira, aparecem Torquato Neto, Gilberto Gil, Nana Caymmi, entre outros. A pergunta que não quer calar: onde estão os artistas que não foram vistos nas passeatas que tomaram conta do Brasil nas últimas semanas?

Fonte: Fernando Rabelo/Images & Visions

Chico Buarque e Gilberto Gil na Passeata dos Cem Mil

Chico Buarque e Gil na Passeata dos Cem Mil, 26 de junho de 1968 (Foto: David Drew Zingg/IMS)

O blog do Instituto Moreira Salles publicou uma série de dez fotos feitas por Zin David Drew Zingg na primeira passeata dos Cem Mil, 26 de junho de 1968, que tinha como alvo principal a ditadura militar. Nesta foto aparecem Chico Buarque e Gilberto Gil no meio da multidão. O acervo de Zingg está sob a guarda do IMS, parte dele será exposto na Casa do IMS durante a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), em julho.

http://www.blogdoims.com.br/ims/a-passeata-dos-cem-mil-de-junho-de-1968/

Fonte: Fernando Rabelo/Images & Visions

Henri Cartier-Bresson e a pintura

Henri Cartier-Bresson pintando no Oppedette Canyon. França, 1976.(Foto: Martine Franck/Magnum)

Esta fotografia pouco conhecida mostra Henri Cartier-Bresson pintando um quadro no Oppedette Canyon, na França. “A fotografia não é como a pintura. Naquela fração de segundo seu olho deve captar uma composição ou uma expressão e você deve seguir sua intuição e tirar a foto. É nesse momento que o fotógrafo é criativo. Êpa! O instante! Se você o perde, é para sempre”, afirmou Cartier-Bresson ao jornal Washington Post em 1957.

Fonte: Fernando Rabelo/Images & Visions

1965: Bill e Hilary Clinton

Morre Bert Stern, fotógrafo que fez as últimas imagens de Marilyn Monroe

Bert Stern e Marilyn Monroe em 1962

O fotógrafo Bert Stern, reconhecido por seus célebres retratos de estrelas do cinema, como Elizabeth Taylor, Audrey Hepburn e Marilyn Monroe, a quem realizou sua última sessão de fotos, morreu aos 83 anos na última quarta-feira (26) em Nova York, informou nesta sexta a imprensa americana.

A morte de Stern foi anunciada pela atriz Shannah Laumeister, casada secretamente com o renomado fotógrafo em 2009. Apesar de ter confirmado sua morte, a esposa de Stern evitou dar mais informações e, inclusive, mencionar a causa de seu falecimento.

Embora seja uma unanimidade entre os fotógrafos, Bert Stern adquiriu relevância mundial ao retratar a mítica Marilyn Monroe sem roupas. Realizada entre os dias 24, 25 e 26 de junho de 1962, essa sessão de fotos seria a última da loira mais famosa de Hollywood, já que ela morreu seis semanas mais tarde, no dia 5 de agosto desse mesmo ano.

A atriz Sophia Loren e o escritor Truman Capote também posaram para Stern, que também assina o clássico retrato da atriz Sue Lyon com óculos de sol em forma de corações. A imagem em questão ganhou destaque ao ser usada como capa do filme “Lolita”, de Stanley Kubrick.

Filho de judeus imigrantes, Stern nasceu no Brooklyn em 1929 e empreendeu uma carreira na fotografia de grande sucesso, trabalhando para marcas como Smirnoff e terminando no set do filme “Cleópatra” (1963), no qual retratou o casal formado por Liz Taylor e Richard Burton.

No entanto, a vida pessoal de Stern não foi tão bem-sucedida como a profissional, já que o fotógrafo teve um casamento fracassado com a dançarina Allegra Kent, viu suas finanças irem às ruínas e tinha uma delicada saúde.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Forró bão

Foto: Leandro Cunha

Instrumento antigo

Foto: Leandro Cunha

Governadora do RN cai no arraiá da secretaria de educação

*Fotos: Leandro Cunha

terça-feira, 25 de junho de 2013

Fuji apresenta a X-M1, nova mirroles de luxo da marca

A Fujifilm anunciou a X-M1, mais nova integrante da série de câmeras X, voltadas para o público entusiasta da fotografia. A linha reúne as premiadas X-100s e X-Pro1, ambas com sensor APS-C.

A X-M1 aposta no sucesso das irmãs mais velhas e mantém o mesmo tamanho de sensor, APS-C (padrão X-Trans, exclusivo da Fuji), com resolução de 16 MP, sensibilidade entre ISO 200 e 6400 (expansível até 25.600) e capacidade de gravar vídeos em full HD.

Com visual retrô característico da série, a X-M1 dispensou o visor ótico e avançou nos recursos. Ela traz monitor articulado com 920 mil pontos e inaugura a conexão Wi-Fi na série, o que permite transferir arquivos diretamente para computador ou dispositivos conectados via wireless.

A nova mirrorless da Fuji é compatível com toda a linha de lentes X, incluindo a nova 27 mm f/2.8, que pesa apenas 78g. A lente fixa deve chegar no mercado internacional por cerca de US$ 450. A X-M1, no kit com a também nova XC 16-50 mm f/3.5-5.6 OIS, objetiva equivalente a 24-70 mm no padrão 35 mm, tem preço sugerido de US$ 800. A disponibilidade e os preços no mercado brasileiro ainda não foram definidos.