terça-feira, 31 de julho de 2012

O "exílio" de Oscar Niemeyer


Oscar Niemeyer em seu escritório em Paris,1973.(Foto:Ponce de Leon)


Este é o sempre elegante arquiteto Oscar Niemeyer diante de sua prancheta em seu escritório na Avenida Champs-Élysées, em Paris. Nela, Niemeyer projetou a sede do Partido Comunista Francês, entre outros projetos por toda a Europa. Niemeyer foi exilado na França em 1965 devido às suas ligações com o PCB. A foto é de autoria do jornalista Ponce de Leon.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tiroteio


Como se portar numa batalha


Com três Copas do Mundo no currículo e dezenas de decisões de títulos do Pernambucano desde quando começou a registrar imagens profissionalmente em 1962, o repórter fotográfico Edvaldo Rodrigues estava em campo no dia 26 de novembro de 2005. Aflitos. Foi testemunha profissional de um jogo que se tornou épico pelas circunstâncias. O Náutico precisava vencer para subir para a Série A do Campeonato Brasileiro. Teve um pênalti a favor. Na trave. No segundo tempo, mais um pênalti para o Timbu. O Grêmio, que já tinha um jogador expulso, perdeu mais três por reclamação. Ficou com seis na linha e mais o goleiro. Galato. Que defendeu a cobrança. Na sequência, Anderson [hoje no Manchester United] fez o gol dos gaúchos. Uma vitória que se transformou na “Batalha dos Aflitos” para os gremistas. Um filme. Para Edvaldo, muito trabalho. Além de registrar as cenas do jogo, fotografou a expulsão dos jogadores tricolores, a invasão em campo, a comemoração do artilheiro, a lamentação do ídolo alvirrubro e os torcedores passando mal. Uma galeria para ficar na história. E mais uma história para Edvaldo contar. E ensinar.










*Fotos:Edvaldo Rodrigues


segunda-feira, 23 de julho de 2012

CNPq abre inscrições para II Prêmio de Fotografia em todo Brasil


Estão abertas, até o dia 3 de agosto, as inscrições para o II Prêmio de Fotografia-Ciência & Arte promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Voltada para toda a comunidade científica e tecnológica brasileira, a premiação está dividida em três grandes categorias: Lentes Convencionais, Lentes Especiais e Imagens Editadas, que ainda serão subdividas em outras seis categorias.

Para se inscrever é necessário preencher alguns requisitos: ser maior de 18 anos, ter o currículo Lattes atualizado em 2012 e disponibilizar informações sobre a imagem, como lista o artigo 6° do edital. Após isso, as imagens serão julgadas de acordo com critérios que contemplam itens relativos à originalidade, inovação e impacto visual e relevância da imagem.

A divulgação dos resultados acontecerá no dia 5 de outubro e premiará os três primeiros colocados em cada categoria com premiações que variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil.

Além disso, o primeiro colocado de cada grupo ganhará, também, passagem aérea e hospedagem para expor suas fotografias e receber sua premiação durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece entre os dias 15 e 21 de outubro em Brasília.

Para mais informações acesse o site do edital disponível no site: http://www.premiofotografia.cnpq.br/

Fotógrafos de Frida Kahlo:Bernard Silberstein


Bernard G. Silberstein nasceu em Illinois, Estados Unidos, em 23 de janeiro de 1905. Após graduar-se na Universidade de Michigan iniciou sua carreira como engenheiro elétrico. Mudou-se para Cincinnati (EUA) como gerente de uma companhia elétrica, supervisionando as vendas em 4 estados norte-americanos. Em 1936 assumiu a carreira fotográfica e provou que esta era sua verdadeira vocação.
Entre seus temas de trabalho estavam os artistas da escola muralista mexicana. Suas fotografias (inclusive as que fez de Frida Kahlo)  foram publicadas em importantes veículos, estamparam capas de álbuns, livros e anúncios publicitários. Na década de 50 falava semanalmente sobre fotografia em um programa de TV, mesma década em que foi considerado pela PSA (Sociedade dos Fotógrafos da América) como um dos cinco principais fotógrafos expositores norte-americanos. Viajou pela Europa e Estados Unidos  como palestrante e jurado de exposições fotográficas. Foi também professor de técnicas de laboratório, fotografia colorida e fotografia como hobby pela Universidade de Cincinnati. Sua reputação internacional foi construída pelos trabalhos que desenvolveu para a National Geographic, Life, Holiday, The New York Times, Time, Colliers, Esquire, Popular Photography, The Camera e Photographic Society of America (PSA) Journal. Silberstein teve mulher, duas filhas e faleceu em novembro de 1999, na cidade de  Cincinnati, em Ohio.
Frida.1940(Foto:Bernard Silberstein)

Frida Kahlo pinta La Mesa Herida.1940(Foto:Bernard Silberstein)

Frida observada por Diego Rivera.1940(Foto:Bernard Silberstein)

Foto:Bernard Silberstein
 

Fotógrafos de Frida Kahlo:Lucienne Bloch


Durante um banquete realizado no Museu de Arte Moderna, em Nova York, Lucienne Bloch (1909-1999) conheceu uma das pessoas que mudaria sua vida para sempre: o artista muralista mexicano Diego Rivera (1886-1957). Lucienne foi convidada a sentar ao lado de Diego não só porque ambos eram artistas, mas também porque falavam francês fluentemente. Conversaram durante horas. Diego estava produzindo sete afrescos para a nova exposição que o Museu estava preparando. Com ele, Lucienne se deu conta que todo seu conhecimento sobre afrescos, tradição artística utilizada durante os séculos XIV e XV por seus renascentistas favoritos, Michelangelo e Da Vinci, estava errado. Queria fazer afrescos, aprender, produzir. Ficava extasiada com novas aventuras artísticas. Perguntou a Diego se poderia preparar os pigmentos que seriam utilizados nestes trabalhos. Para sua surpresa, Diego aceitou e marcou trabalho logo para o próximo dia, as 8 horas da manhã.
Durante esta mesma noite no Museu, Lucienne foi cumprimentar a esposa de Diego, uma mulher jovem, intrigante, de beleza exótica, com grandes e penetrantes olhos castanhos, vestida com uma colorida e tradicional roupa mexicana. Quando Lucienne a cumprimentou entusiasmada, Frida Kahlo respondeu: eu te odeio. Ela estava reparando nos dois durante toda a noite. Lucienne, em vez de se assustar com a reação de Frida, ficou por ela mais fascinada do que nunca. Ouvir de Frida palavras tão reais e sinceras era revigorante. Por incrível que pareça, tornaram-se grandes amigas, construíram uma amizade íntegra com base na honestidade e confiança. Frida percebeu que Lucienne estava apaixonada pelo trabalho de Diego Rivera, e não pelo pintor.
Frida em Nova Iorque,1933(Fotos:Lucienne Bloch

Prelúdio
Ernest Bloch (1880-1959), pai de Lucienne, era músico, compositor e fotógrafo. Moravam em Genebra, na Suíça, cidade onde Lucienne nasceu. Muito influenciada por ele, que, em casa, incentivava discussões sobre problemas sociais como racismo, probreza e lutas de classes, por vezes o acompanhava nas reuniões com amigos ecléticos, onde comiam, bebiam e conversavam sobre assuntos contemporâneos que discorriam entre música, literatura e arte em geral.
Apesar de todo o incentivo de Ernest, quando criança Lucienne não gostava de estudar música, mas devorava livros de arte. Tamanho interesse resultou em um projeto artístico, quando decidiu escrever e ilustrar seu próprio livro, O coelho mágico,  elaborado aos 11 anos de idade. Chegou até a enviar o piloto para uma editora, mas recusaram a publicação. Nesta época, Lucienne e sua família moravam nos Estados Unidos – saíram da Suíça por causa das tensões geradas pela guerra e pelo antissemitismo que inquietavam a Europa. Seu primeiro trabalho artístico, mal sabia, seria publicado apenas quatro anos mais tarde, aos 15, quando ilustraria as 10 peças de piano que seu pai compôs para crianças, no mesmo ano em que seria admitida no Instituto de Artes de Cleveland.
Começou a fotografar também por influencia de Ernst, como já era de se imaginar. Com 5 anos de idade, ainda na Suiça, ajudava seu pai a expor ao sol negativos sobre papéis fotográficos. Aos 12, ganhou dele sua primeira câmera fotográfica, uma Brownie.
Seguindo as ordens de Ernest, que desejava ver as filhas explorando novas possibilidades enquanto ainda estavam solteiras, foi para Paris com sua mãe e com suas irmãs, em 1925, quando tinha 16 anos. Lá se ocupou, estudou escultura e pintura, participou de vários projetos e criou um círculo de amigos parecido com o que frequentava as reuniões de Ernest. Ainda em Paris, durante uma das visitas de seu pai, ganhou dele uma Leica 35 mm. Ficou tão deslumbrada que registrou em seu diário: se as mulheres sentem tanta emoção com um colar de pérolas quanto eu sinto segurando esta câmera, eu entendo suas loucuras.
Lucienne na infância/adolescência(Fotos:Autores Desconhecidos/Todos os Direitos Reservados)

Em 1928 seus pais foram convidados a voltar para a Suíça, onde Lucienne os acompanhou por cerca de um ano. Em companhia de Ernest explorava montanhas, fazia caminhadas, colhia cogumelos, desenhava, pintava com aquarela e, claro, fotografava.
Quando foi para a Holanda, em 1929, também por intermédio de Ernest, ocupou-se com arte e transcendia a essência de seus arredores nas mais variadas formas, experimentava todas as técnicas que podia. Enquanto trabalhava em uma fábrica de vidros holandesa, foi pioneira no desenvolvimento de um projeto que estudava o design em esculturas com vidro. Em 1931, foi para Nova York, onde fez uma exposição individual com as esculturas de vidro. Nova York foi uma cidade muito fotografada por ela, dava a cenas banais um sentido de ser, registrava a natureza humana filtrada por seu olhar estrangeiro.
Relação com Frida Kahlo
Lucienne acompanhou Frida e Diego durante a estadia do casal em Detroit, Michigan, nos Estados Unidos. Frida estava confortável na posição de esposa e dona de casa, mas odiava o país e não estava mais produzindo. Diego pediu a Lucienne que ajudasse Frida a achar novas inspirações para criar novamente. As duas montaram um estúdio no apartamento que se assemelhava a uma escola de artes. Frida dizia que precisava deste ambiente para conseguir inspiração. Além de criarem juntas, Lucienne ensinava inglês para Frida, Frida ensinava espanhol para Lucienne, estudavam culinária e, o mais importante, sentiam-se realizadas. 
Frida em Nova Iorque 1935/1933 no Hotel Plaza Barbizaon(Fotos:Lucienne Bloch)

Apesar do envolvimento com Frida, Lucienne não deixou de ajudar Diego Rivera com os murais, afinal foi para Detroit justamente para dar continuidade ao trabalho de assistente. Trabalhavam no Instituto de Arte de Detroit. Lucienne aprendeu todo o processo de produção de um afresco, ouviu todas as lições atentamente e estava ansiosa para experimentar todas as técnicas em produções autorais.
Pouco tempo depois, Frida descobriu que estava grávida. Apesar de toda sua felicidade, assuntos tristes e sérios deveriam ser discutidos. O médico recomendou que Frida abortasse, pois sua saúde estava em risco. Frida não deu ouvidos e decidiu manter a gravidez, cuidar de si mesma e fazer tudo que fosse possível para ter esse filho. Certa noite, Lucienne foi acordada pelo choro e pelos piores gritos de desespero que vinham do quarto de Frida Kahlo. Foi até lá e a encontrou em meio a uma piscina de sangue, com o cabelo ensopado e lágrimas molhando toda sua face. Berrava de agonia. Rivera pediu para Lucianne chamar o doutor, a ambulância chegou e levou Frida ao hospital, onde ela dolorosamente perdeu seu bebe.
Lucienne ajudou Frida a se recuperar de um dos piores anos de sua vida. Ela incentivou Frida a pintar novamente. Frida pintava pequenas telas que Lucienne considerava extraordinárias, dizia que suas telas eram tão grandiosas em suas dimensões como eram os murais pintados por Diego Rivera. As duas foram encorajadas por ele a trabalhar com litografia. Estudaram juntas um guia de arte, tentavam, erravam, tentavam novamente, acertavam, aprimoravam a técnica até que, enfim, aprenderam a litografar. Enquanto o primeiro trabalho de Luciene trazia um playground de Detroit com crianças brincando, o de Frida era um autorretrato em prantos, rodeada por sangue, com seu feto e suas células divididas, cujo cenário era o Hospital Henry Ford. Enquanto Lucienne explorava a técnica e produzia várias imagens, Frida só fez uma, se descobriu impaciente para litografar.
Quando um dia Frida recebeu um telegrama do México informando que sua mãe estava muito doente, Diego pediu para Lucienne acompanhá-la nesta viagem, disse que pagaria tudo. Lucienne novamente se empolgou com a aventura que estava por vir. Registrou toda viagem com sua Brownie, pois a Leica estava em Nova York sendo consertada. Mesmo passando muito tempo sozinha, ela desfrutou a nova experiencia de todas as maneiras possíveis.  A nova cultura, as pessoas e os lugares mexiam com seus sentidos, descobriu um novo mundo, totalmente diferente dos que já conhecia, se encantou pela música, abraçou a nova vida. Achava linda a casa azul onde viviam os pais de Frida, cor que contrastava com os ornamentos pintados em cor-de-rosa. Discutia profundamente sobre fotografia com Guillermo Kahlo (1872-1941), que também era fotógrafo. Foi na casa azul (onde é hoje o Museu Frida Kahlo), enquanto jogavam xadrez, que receberam a triste notícia do falecimento de Matilde Calderón (1876-1932), mãe de Frida e esposa de Guillermo Kahlo, morta após enfrentar horas de cirurgia.
Após a morte de Matilde, voltaram para Detroit. Entre Frida e Lucienne havia um entendimento oculto, silencioso, subliminar. Se compreendiam. Eram amigas e artistas, independentes e fortes, nunca conformadas com os padrões impostos pelo tempo em que viveram. O tempo que passou com ela e com Diego Rivera foi crucial para o desenvolvimento do senso artístico particular de Lucienne. Aprendeu que deveria pesquisar a fundo todos os assuntos que pretendia abordar em suas obras. Percebeu que o casal era ousado, transformavam as dificuldades e os conflitos da vida em vantagens, percebeu também que podia ir contra os padrões da sociedade, como acreditava no passado, e que essa era o caminho para se tornar uma verdadeira artista.
Rivera pintando/Frida pousando. Nova Iorque-1933(Fotos:Lucienne Bloch)

Já nos Estados Unidos, Lucienne decidiu viajar para Wisconsin, contrariando a opinião de Diego. Dizia que precisava alimentar seu espírito de aventureira e queria conferir o que estava acontecendo por lá, onde ficava a escola de artes de Frank Lloyd Wright, Taliesin. Descobriu que não era exatamente como esperava. Na verdade a escola ainda estava sendo criada. Os artistas iniciantes trabalhavam na fundação e mal tinham tempo para desenvolver seus próprios trabalhos artísticos. Apesar conseguir prever uma vida idílica para uma jovem artista, ali, em Taliesin, ela queria ir além, queria fazer mais, viajar, queria viver sozinha, viver apenas com sua arte, encontrando seus próprios meios de subsistência.
Novos rumos
No início de 1933, voltou a Nova York, onde estudou arte, aprimorou sua habilidades em fotografia, litografia, escultura, xilogravura e aquarela. Apesar de tudo, queria ainda encontrar um amor, alguém como sempre sonhou, com o espírito explorador como o dela. Os dois homens com quem namorou não cumpriram com suas expectativas. Casaria-se 2 anos depois, em 1935, com Stephen Pope Dimitroff, conhecido por Dimi, que era assistente de Diego Rivera.
Dimi nasceu na Bulgária e mudou-se para os Estados Unidos com 10 anos de idade. Era artista, músico e poeta. Ele e Lucienne tornaram-se professores e influenciaram muitos estudantes universitários. Ensinavam a técnica do afresco e acabaram contribuindo, consequentemente, para a preservação desta arte. Vale frisar que praticamente tudo o que sabiam sobre a pintura de murais haviam aprendido com ninguém menos que o grande mestre muralista Diego Rivera. Suas aulas eram tão bem ministradas e exerciam a profissão com tamanha dedicação que a relação com os alunos era quase familiar.
Com o nascimento de seu primeiro filho, em 1938, o casal se mudou para Flint, cidade natal de Dimi, em Michigan, nos Estados Unidos, onde ela ministrava aulas de artes no Instituto de Artes da cidade. Era também colunista no jornal local e nunca deixou de produzir suas obras autorais. Viveram em Flint por 8 anos, tiveram mais dois filhos e decidiram que novamente havia chegado a hora de partir. Venderam a casa com tudo dentro, lotaram o carro e partiram rumo ao oeste. Chegaram na Califórnia. Lá ficaram por 15 anos enquanto seus filhos frequentavam a escola. Lucienne continuava lecionando artes e produzindo. No início da década de 60, mudaram-se novamente, desta vez para um pequeno município litorâneo, ao sul de onde estavam, chamado Mendocino. Este foi o último lugar que habitaram. Stephen Dimitroff faleceu em casa, no ano de 1996, dois anos e meio antes da morte de Lucienne. Ela faleceu com 90 anos, no mesmo quarto onde Dimi partiu.
Lucienne com seus três filhos/Lucienne na velhice(Fotos:Autores Desconhecidos/Todos os Direitos Reservados)

A arte, metamorfose que é, nunca parou de mudar e de se reinventar enquanto Lucienne estava ativa, mas ela esteve sempre apoiada em seus próprios valores. Não se importava com as tendências, com o que estava em voga. Para ela, o importante era não seguir os passos de ninguém, mas trilhar seu próprio caminho. Foi várias vezes premiada pelos diversos tipos de arte que criava e publicou muitos artigos. A relação que manteve com Diego Rivera e com Frida Kahlo despertou a curiosidade de muitos estudiosos e artistas, que requisitavam um minuto de seu tempo para ouvir seus relatos, sustentados e ilustrados pelas fotografias que colecionou durante toda sua vida.
Frida e Diego no parque Belle Isle.EUA 1932/Frida e Diego aos beijos 1933(Fotos:Lucianne Bloch)


sábado, 21 de julho de 2012

Credsuper recebe inscrições de cooperados para concurso fotográfico


A Cooperativa de Crédito dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CREDSUPER) informa que foram prorrogadas até o dia 25 de julho as inscrições para o concurso fotográfico, que visa selecionar 24 fotos que comporão o calendário 2013 da Unicred do Brasil.

De acordo com o regulamento do evento, podem participar cooperados filiados às cooperativas de crédito distribuídas pelo Brasil e filiadas ao Sistema Nacional Unicred, dentre elas a CREDSUPER, localizada no Centro de Convivências da UFRN. As fotos devem ser inéditas e versar sobre o tema “Natureza Espetacular”, mostrando as paisagens e lugares do Estado em que a cooperativa está sediada.

Pelo regulamento, é vetada a participação dos dirigentes, conselheiros e colaboradores das cooperativas filiadas ao Sistema Nacional Unicred. Também é proibida a participação de colaboradores da Unicred do Brasil.

Os interessados em participar do concurso devem se dirigir, até o dia 25 de julho, às agências das Cooperativas de Crédito nas quais são associados e efetuar a inscrição, mediante o preenchimento do formulário em que devem constar algumas declarações, como a de autoria, comprovando que a fotografia é do participante.

Além do preenchimento da ficha de inscrição, o candidato deve entregar na sede da cooperativa, onde é cooperado, uma fotografia impressa em papel fotográfico fosco, tamanho 20 cm X 30 cm, formato horizontal sem moldura, acompanhado do arquivo da fotografia gravado em CD ROM com resolução mínima de 300ppi. Cada cooperado pode concorrer com duas fotografias.

Exposição e Seleção

Entre os dias 26 de julho e 2 de agosto acontece nas agências de Cooperativa de Crédito do Sistema Unicred do Brasil a exposição das fotos selecionadas para o concurso. Na ocasião um fotógrafo profissional, convidado pela Cooperativa, fará a seleção das três melhores fotografias. Aquelas que obtiverem as maiores notas seus autores ganharão: 1º lugar – Máquina Fotográfica Digital Sony Alpha DSLR SLT 55VL; 2º lugar - Máquina Fotográfica Digital Sony Alpha DSLR SLT A33 e o 3º lugar - Máquina Fotográfica Digital Sony Alpha DSLR A290.

As premiações serão entregues até 60 (sessenta) dias após a divulgação do resultado final, na cooperativa de crédito onde os cooperados são associados.

O resultado final está previsto para ser divulgado no site www.unicred.com.br/concursofotografico e nos sites das demais Cooperativas até o dia 10 de setembro.

Para ter acesso ao regulamento e a ficha de inscrição, os interessados podem acessar a página da CREDSUPER na internet: http://www.credsuper.com.br/site/. Para mais informações ligar para: (84) 4009-3232.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A câmera de Philippe Halsman


Foto:Yale Joel

Em 1952, o fotógrafo Philippe Halsman (1906-1979) foi retratado por Yale Joel (1919-2006), posando seriamente com a sua câmera. Philippe Halsman foi escolhido um dos dez melhores fotógrafos do mundo, numa pesquisa internacional promovida pela revista Popular Photography. Halsman ficou famoso por causa de sua série intitulada "Jumpology", na qual ele sempre convencia seus retratados a pularem o mais alto possível.