Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criaram uma câmera com uma super visão periférica, que pode tirar fotos de objetos escondidos. O feito é possível por causa de uma combinação de grandes capacidade ótica e processamento de dados.
Especialistas acreditam que a tecnologia permitirá criar dispositivos capazes de captar imagens fora da linha da visão, tanto para identificar pessoas escondidas ou componentes em locais de difícil acesso, no fundo de máquinas.
A técnica consiste em construir imagens a partir do rebatimento das ondas de luz nas paredes. A equipe de Ramesh Raska lançou feixes de laser e calculou o tempo em que a luz retornava para a câmera. O princípio é semelhante ao do sonar, mas este se baseia em ondas sonoras, que caminham numa velocidade menor do que a luz.
Outra forma de entender como o mecanismo funciona é imaginar um objeto no canto de um corredor cheio de espelhos. Ele poderá ser visto porque a luz reflete nas paredes, entrando no campo de visão do observador.
Nas paredes comuns, porém, a luz se dispersa de forma difusa. Aí é que entram a grande capacidade de processamento de dados e os feixes de laser, que são disparados em 60 pontos diferentes, alimentado de dados o computador que roda os algorítimos responsáveis por calcular a posição do objeto.
A câmera de fotografar utilizada é capaz de tirar uma foto a cada dois bilionésimos de segundo. Com ela, pesquisadores do MIT conseguem montar imagens em 3D de objetos escondidos com grande precisão. Um vídeo mostra como funciona todo o processo.
Agora, a visão além do alcance já não é mais exclusividade do personagem Lion, no desenho “ThunderCats”, que, para isto, lançava mão da espada justiceira.
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