O historiador americano Matthew Shirts veio para o Brasil em 1976. Em pouco tempo, percebeu que seu negócio era o jornalismo. Foi editor da revista Speak Up, trabalhou na Folha de S.Paulo, fundou revistas de videogame e virou cronista do Estadão, onde permaneceu por 17 anos. Mas foi em 2000, a convite do Grupo Abril, que Shirts fundou seu principal trabalho, a National Geographic Brasil.
O jornalista ressalta que o grande desafio da versão brasileira é não destoar da homônima americana. “Uma revista que tem a maior parte do seu conteúdo traduzido não pode apresentar imperfeições”, explica. Shirts também conta, que logo no início, a relação entre Brasil e Estados Unidos era um pouco tensa, mas hoje a versão nacional já conquistou a confiança de seus editores mundiais. “Em alguns casos fomos até citados como exemplos em convenções da NG pelo mundo”, diz ele.
Shirts conta que a prioridade da NG Brasil é a fotografia. “Se não tiver boa imagem, não tem matéria. Quem nos pauta é o fotógrafo”. Ele também ressalta que a revolução digital na fotografia, apesar de sofrer resistência no início, virou uma grande aliada dos melhores fotógrafos do mundo.
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