Foto:Bruno Veiga |
Uma aquarela de tons pastéis lavou a Rio-SP. Uma viagem de paisagens fantasmas e sensação atemporal. Essa imersão pessoal, bem na fronteira entre os dois Estados, foi registrada pelo fotógrafo carioca Bruno Veiga.
Após fazer o mesmo trajeto por quatro décadas, em julho deste ano ele pegou a estrada com outros olhos e construiu uma narrativa visual muito particular do percurso.
Não há humanos, apenas vestígios deles: postos abandonados, animais soltos, indústrias muradas, monumento em ruínas.
Foto:Bruno Veiga |
As fotografias foram feitas com uma polaroid SX-70 de 1975, cujos filmes não são produzidos desde 2006. Ele só tinha 15 pacotes vencidos, e as imagens saíram marcadas por ruídos imitados pelos aplicativos de smartphones.
"Como o material era finito, fui obrigado a pensar com calma em cada imagem que fotografaria. Esses limites são parte da história da fotografia e ajudaram a construir a sua linguagem", diz Veiga.
Foto:Bruno Veiga |
Ele fotografa desde os anos 1980 para a mídia nacional e já expôs seu trabalho no Brasil, no Japão, na França, na Argentina e em Cingapura.
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