domingo, 31 de julho de 2011

Economia da diversão


Foto:Leandro Cunha
                             
                        Não peguei tanto, mas o pouco que lembro sinto a intensidade na forma de como brincávamos com peças rústicas que instigavam a imaginação. Além do mais, os brinquedos eram feitos para serem usados de forma coletiva.
                        Fico assustado com tanta tecnologia na vida das crianças de hoje. Temo o não aprendizado de noções básicas de convívio social harmonioso, o que pode gerar adultos mais egoístas e explosivos mergulhados em seus equipamentos individuais ao ponto da intolerância ser responsável por conflitos banais mais do que já se vê por aí.
                        O pessimismo parece tomar conta do futuro, mas ainda há esperança. Não esqueçamos que, apesar de tudo, são crianças, e por isso sonham. A infância de uma época não é melhor do que a outra, cada uma tem sua característica, é uma nova forma de relações.

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