quinta-feira, 31 de maio de 2012

IDEMA lança Concurso de Fotografia


Embalados pelo som do Grupo Ilha de Música, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA) lança neste domingo (03/06), às 16 horas, no Parque das Dunas "Jornalista Luiz Maria Alves", o Concurso IDEMA de Fotografia "Paisagens do Ecossistema Potiguar". A iniciativa faz parte da programação do Governo do Estado para a Semana do Meio Ambiente e tem por objetivo premiar as melhores fotografias paisagísticas que representem e identifiquem os ecossistemas do RN, como a Caatinga, Mata Atlântica, Dunas, Mangues, entre outros.

O concurso será aberto à participação de fotógrafos profissionais e amadores, que irão concorrer aos prêmios de três mil, dois mil e mil reais, para o primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente. As inscrições poderão ser feitas de 4 de junho a 5 de outubro, podendo cada fotógrafo concorrer com até três fotografias. O resultado e premiação do concurso serão no dia 25 de novembro, no aniversário do Parque das Dunas.

Depois de inscritas no concurso, as fotos passarão a ser de propriedade do IDEMA, que poderá fazer uso das mesmas em seu material institucional - preservando sempre os créditos do autor. Não serão aceitas fotografias que já tenham sido publicadas ou premiadas anteriormente.

O regulamento e ficha de inscrição estarão disponíveis no site do órgão ambiental, www.idema.rn.gov.br, a partir da segunda-feira (4). As inscrições devem ser realizadas na sede do IDEMA (av. Nascimento de Castro, 2127, Lagoa Nova), Setor de Comunicação, das 8h30min às 11h30min e das 14h às 17h.

O Concurso IDEMA de Fotografia "Paisagens do Ecossistema Potiguar" é o quinto concurso fotográfico realizado pelo IDEMA, tendo promovido anteriormente o Concurso Internacional do Parque das Dunas (2004), Concursos I e II dos Ecossistemas do RN (2006 e 2007) e Concurso das UCs e Monumentos Ecológicos (2009).

Ilha de Música

Para garantir o lazer e a diversão do público presente no Parque das Dunas durante o lançamento do Concurso IDEMA de Fotografia "Paisagens do Ecossistema Potiguar", os talentosos garotos do grupo Ilha de Música subirão ao palco do Anfiteatro Pau-brasil para mostrar um pouco do repertório destes jovens da comunidade da África, na Redinha.

A Ilha de Música é um projeto musical criado em 2006 que atende crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, com aulas de flauta-doce, percussão, teoria musical, piano, guitarra, bateria, contrabaixo elétrico e violão, além de oferecer assistência psicológica e aulas de inglês. O objetivo é resgatar jovens que vivem na zona de risco da comunidade da África e inseri-los na sociedade.

Evento: Lançamento do Concurso IDEMA de Fotografia "Paisagens do Ecossistema Potiguar" e apresentação do Grupo Ilha de Música.

Local: Bosque dos Namorados – Parque das Dunas
Hora: 16 horas
Valor: R$ 1,00 (menores de 5 anos e maiores de 65 não pagam entrada)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Coco que voa

Foto:Jota Semeraro

"The Nu Project" revela a beleza e a sensualidade de mulheres comuns‏


Foto:Matt Blum

Gordas ou magras, feias ou bonitas, altas ou baixas, toda mulher guarda seus encantos e sua feminilidade natural. Tenha lá o tipo físico que tiver, toda e qualquer mulher quer se sentir bela e desejada. A nudez nunca foi castigada quando exposta com verdade e delicadeza. Foi partindo dessa idéia que o fotógrafo americano Matt Blum, 30 anos, criou o projeto “The Nu Project” em 2005 e até hoje já soma mais de 100 mulheres da América do Norte e do Sul que posam naturalmente nuas para suas lentes.
Foto:Matt Blum

Fotos:Matt Blum


 São elas que escolhem o ambiente onde querem ser fotografadas, e invariavelmente os ensaios acontecem dentro de suas casas em situações do cotidiano. Sem artifícios, maquiagem, produções de moda e posteriormente sem o uso de programas como o photoshop, são apenas mulheres comuns posando nuas. Mulheres que poderiam ser sua namorada, sua vizinha, uma tia ou até mesmo aquela senhora da padaria perto de sua casa. A idéia é mostrar a beleza do corpo feminino de maneira mais natural possível.
Fotos:Matt Blum


No início Matt foi muito criticado por não usar modelos profissionais, que segundo ele, queria retratar a “verdadeira beleza”. “Percebi que as pessoas esperam uma aparência em sua ‘bela arte fotográfica’. Decidi fazer um anúncio recrutando uma modelo nua, mas não pedi nenhuma foto da candidata. Tudo que pedia é que a pessoa estivesse aberta a ser fotografada”, contou Blum ao BOL.
Fotos:Matt Blum


Elas também não recebem nada pelo ensaio, apenas as 10 fotos para guardar de recordação. “Acho que todo ser humano tem o desejo de ser visto e de ser apreciado, o que é saudável. Torna-se algo ruim quando as pessoas acham que só podem ser vistas depois de perderem uns 10 kg e fazer plástica”, afirma Blum.
Foto:Matt Blum


Como no início Blum era apenas um amador, precisava ir atrás de participantes, mas, quando o site ganhou visibilidade, as modelos passaram a se oferecer. A partir daí ele se tornou profissional, ganhou seus primeiros clientes e deslanchou a carreira. O foco do projeto continua sendo o de retratar as diversas personalidades, espaços, inseguranças e manias dessas mulheres.
Fotos:Matt Blum


 Hoje em dia que seu projeto está conhecido no mundo inteiro, o site ganhou visibilidade tamanha que as modelos passaram a se oferecer para posar para Matt. Então o que era um projeto amador se tornou em algo profissional. E para que mora no Brasil, a novidade é que Matt está recrutando brasileiras com mais de 21 anos para posar no final desse ano, por volta de novembro.
Foto:Matt Blum


O ensaio dura por volta de uma hora e meia e inclui um bate papo inicial para discutir o local e estilo das imagens. Quem estiver interessado pode se inscrever através do site do fotógrafo e aguardar se escolhida. Vamos revelar as belezas naturais das brasileiras.

Alunos mostram fotografias feitas em Paris

A aluna do Curso de Publicidade e Propaganda da UFRN Carol Queiroz e o aluno Arthur Silveira, da Escola Artística Soares dos Reis, da cidade do Porto, em Portugal, apresentam suas fotografias feitas em Paris, na França, no projeto da Aliança Francesa denominado PARIS 18/20. Esse projeto tem como característica mostrar com a visão de jovens de 18 a 20 anos a “eterna Cidade Luz”. A mostra ocorrerá nesta quarta-feira, às 19h, na Aliança Francesa, localizada na rua Potengi, 459, no bairro de Petrópolis em Natal.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Instamission, a febre



Conheci hoje, meio que por acaso, o “Instamission“, um projeto super bacana que dá “missões” para que seus quase 12 mil seguidores postem fotos (via Instagram) baseadas no tema sugerido. Apenas com essa proposta, a nova “moda” colaborativa no Instagram já ganhou meu coração, porém, tem algo ainda melhor, contando com o patrocínio de marcas super legais como a Coca Cola, LG e Itaú, dentre todas as imagens postadas são escolhidas as melhores fotos que ganham presentes super legais!

Como funciona:

1. Uma missão é liberada no Twitter e no Instagram a cada semana
2. Você fotografa e publica no Instagram usando a hashtag da missão (Ex: #Instamission1)
3. As fotografias reunidas aparecem no Instagram e – em breve – no instamission.com

Abaixo,um vídeo comemorativo feito para celebrar o primeiro ano (de muitos), da proposta.



Maré baixa

Foto:Paulo Nery

Tempo na cerimônia

Foto:Carlos Fonseca

Falando de Arte com Larissa Dare



Muitos fotógrafos usam a internet para fazer network com outros profissionais da área. O Fotografe uma Idéia encontrou alguém para bater papo sobre fotografia sem se arrepender. Larissa Dare tem 20 anos e estuda Fotografia na Escola Panamericana de Artes e Design de São Paulo. Além de ter feito dois cursos na ABRA (Academia Brasileira de Arte) e alguns workshops. Ela tem um estilo fotográfico conceitual e com um toque profundo de dramaticidade. A maioria de seus retratos se revelam em preto e branco, a ideia é dar um toque especial para cada um. 

No assunto equipamento ela usa uma Canon 18-135mm, uma 50mm f/1.8 da mesma marca , uma 70-300 sigma e Speedlite Flash 430 ex II. Todos os seus trabalhos são feitos com cuidado, planejamento e determinação. Larissa ainda dá dicas de como se dar bem com os estudos fotográficos. Ela diz que faz o que bem entende nas fotos sem precisar de regrinhas básicas teóricas e solta a imaginação.  

1 - Como você define o seu estilo fotográfico?
Larissa Dare: Melodramático no mínimo. Tento fotografar o que outras pessoas tentariam esconder dentro de si.

2 - Conte-nos a sua história com a fotografia.
Larissa Dare: Quando eu tinha 10 anos a minha irmã ganhou uma Polaroid do padrinho dela, ela deixou encostada e eu acabei me interessando e saindo por ai fotografando tudo que via... Com mais ou menos 16 anos de idade eu resolvi estudar de verdade e me matriculei no meu primeiro curso de fotografia na ABRA, (Associação Brasileira de Arte).

3 - Qual foi o trabalho que você mais gostou de fazer? E o que menos gostou?
Larissa Dare: Os trabalhos que mais gosto de fazer são os autorais, fico mais livre pra fazer o que bem entendo sem regrinha básica teórica, sem muitos padrões de exposição correta, regra dos terços e etc. Se as pessoas pensassem menos em tantas regras e se jogassem mais na arte e no sentido da foto, o mundo seria no mínimo mais emocionante. Gosto de fazer todo tipo de trabalho, os que menos posso colocar um toque meu são os eventos que muitas vezes tem um padrão e o mais importante é que o cliente fique contente, então você de fato, deve seguir esse padrão.  



4 - Você é especializada ou é autodidata? Acha que é válido investir em cursos caros?
Larissa Dare: Eu fiz dois cursos na ABRA, faço curso de longa duração na PANAMERICANA DE ARTES, e já fiz alguns workshops. Estudo em casa também, e sempre estou com algum livro de fotografia na bolsa. Quando você estuda o que gosta não vira fardo, não importa como você estuda contanto que você se esforce e se INTERESSE, e muito. Fotografia é imensa, todo dia aprendo alguma coisa e ainda tenho pelo menos mais 70 anos pra aprender muito mais. Não se limite ao que o professor passa em sala. Não tem coisa mais gostosa no mundo que descobrir como se faz aquela foto que um dia você achou impossível de se fazer. 

5 - Como é o seu processo de criação?
Larissa Dare: Antes de fazer qualquer trabalho eu sento, anoto o que tenho em mente, anoto o que vou precisar, (produção, modelo, landscape), pesquiso referências, formas mais fáceis de colocar em prática o que deve ser feito. Mas claro que o que é menos viável, é sempre o que você vai querer fazer por isso desencanei um pouco de me organizar em cada passo e resolvi fazer o que desse, e que mesmo assim ficasse bacana... Não dá pra querer ter uma produção de David Lachapelle, não é mesmo?

6 - Que editores de imagem você utiliza?
Larissa Dare: Photoshop CS5, Adobe Lightroom e Bridge.

7 - O que você considera mais clichê na fotografia?
Larissa Dare: O problema não é nem o clichê, o problema é a pessoa não estar aberta pra fazer outras coisas além do que faz sua tia suspirar ''aaaaaaaai, que gracinha de foto!"

8 - O que você acha dos projetos no Flickr (365 days project, 52 weeks) e da febre deles? Acha que é algo aproveitável entrar neles?
Larissa Dare: Acho bacana, nunca fiz nada parecido, mas penso em fazer quando tiver um filho ou algo do tipo. Deve rolar uma disciplina. E posso ser sincera? Tenho um pouco de preguiça desse tipo de coisa. 

9 - Você acha que os trabalhos dos "fotógrafos" amadores são proveitosos?
Larissa Dare: Quem nunca fotografou flor e colocou no Flickr não é mesmo?! Essas coisas acontecem, eu faço meu trabalho, você o seu. Tem público pra tudo.

10 - Quais equipamentos você utiliza?
Larissa Dare: Uma câmera, um olho, um dedo e um cérebro.

11 - O que mais gosta de fotografar?
Larissa Dare: Gente bonita, feia, suada, rica, pobre, gente como a gente, muito diferente, gente de todos os tipos.

Os 7 maiores vilões da sua câmera



A maioria já ouviu alguma história a respeito de cuidados e manutenção da câmera. Exageros a parte, vamos falar sobre os sete principais, aqueles que podem comprometer o funcionamento e vida útil da sua câmera, lentes e equipamentos.

Toda vez que você compra um equipamento novo, ele acompanha um manual com as especificações técnicas, normalmente, o fabricante informa quais são as condições ideais para o funcionamento do respectivo. Vamos tratar aqui de uma forma mais genérica, tendo as médias climáticas do Brasil como referência. 

1 -  Umidade  (fungos)
A umidade e pouca luz são as condições ideais ao surgimento de fungos. Caso eles se alojem na sua objetiva ou câmera, podem causar danos na qualidade ótica ou funcionamento. Para evita-los, você precisa tomar alguns cuidados básicos: escolha sempre os lugares mais secos da sua casa (estúdio ou escritório) para guardar seu equipamento. Os saquinhos de sílica gel ajudam a manter o local mais seco, é preciso troca-los a cada três ou seis meses, dependendo da umidade local. Dica: os cristais dentro do saquinho de sílica mudam de cor quando estão saturados. 

Se o lugar é muito úmido e o saquinho de sílica não está controlando a situação, recomendo que adapte um local. Existem caixas seladas e equipamentos eletrônicos para controle de umidade, fique atento.

Se você detectou alguma marca de fungo no seu equipamento ou objetiva, não se desespere. Leve a uma assistência técnica autorizada do fabricante para efetuar uma limpeza de reparação (a garantia não cobre nesses casos).


2 –  Poeira
A sua câmera é um equipamento de precisão e possui uma mecânica sensível. Quando o excesso de poeira se aloja na câmera, causa sérios danos, muitas vezes irreparáveis. O sensor pode ser afetado, comprometendo a qualidade das suas fotos.

Quando for trocar ou guardar a objetiva da câmera, evite faze-lo em lugares com alto índice de partículas em dispersão (em frente a um ventilador, por exemplo). Limpezas de rotina ajudam a manter seu equipamento sempre limpo.

3 –  Maresia
As praias e seus cenários incríveis são locais prediletos de muitos para fotografar, mas tenha cuidado: é um local perigoso. Lembre-se que além da umidade excessiva, a maresia carrega sal, podendo provocar sérios danos aos componentes internos, incluindo corrosão. A melhor forma de prevenção é tirar a câmera do case só no momento das fotos, após o término, guarde-a. Procure não mudar a objetiva e evite abrir os compartimentos de bateria ou cartão de memória, isso ajudará a manter seu equipamento protegido.  Após utilizar sua câmera na praia é altamente recomendada uma limpeza de rotina.

4 –  Areia
Os cristais de areia podem ser fatais para sua câmera e objetiva. Com alto poder abrasivo, a areia pode ocasionar diversos danos às partes móveis. Evite fotografar perto de crianças correndo, brincando com bola, frisbee (entre outros): todos podem se tornar motivo de um acidente e um punhado de areia vá parar em cima da sua máquina.

Caso tenha acontecido algum acidente envolvendo areia, evite mexer nas partes móveis, leve o quanto antes a uma autorizada do fabricante para limpeza específica. 


5 –  Cremes e loções
Protetor solar, repelente, hidratante e pomadas possuem produtos químicos que podem causar danos e acúmulos de resíduos no seu equipamento. Lave bem as mãos após manipular algum deles, é a melhor maneira de evitar avarias nesse sentido.

6 –  Solavancos e quedas
As câmeras fotográficas são equipamentos de alta precisão e velocidade de operação. Falta de cuidado com esses equipamentos podem causar danos nos mecanismos internos, causando falhas em todos os graus. Nas objetivas podem ocorrer problemas nos cabos flat e até quebra de lentes componentes.
Evite empurrões e batidas desnecessárias guardando sua câmera no case quando estiver sem operação. Para evitar as quedas, use sempre o strap no pescoço.

7 –  Temperaturas extremas  (calor ou frio)
O calor demasiado (acima dos 40°C) pode afetar o conjunto de peças que compõem a parte interna, inclusive bateria e sensor. Mensagens de erro podem aparecer em circunstâncias extremas, caso ocorra, desligue o equipamento, leve-o a um abrigo e aguarde o resfriamento. Se as fotos expostas ao sol intenso forem prolongadas, providencie um abrigo como guarda-sol ou tenda.


O frio intenso também não é um bom sinal. Temperaturas muito baixas (abaixo dos 0°C) podem comprometer o funcionamento do sistema eletrônico, mensagens de erro podem vir a ocorrer. Nesses casos é importante ficar atento para que não haja condensação no interior da câmera.

Nenhum cuidado é exagerado quando usamos do bom senso. Espero que seu equipamento tenha bons anos de vida com esses conselhos. Quando disse a Eliane Terrataca: “Cuide do seu equipamento e ele cuidará das suas fotos!”, é pura verdade!